Partimos de uma cidade deserta como se nada deixássemos para trás. Como se fora possível. Somos demasiado humanos para tal ventura e o máximo que nos permitimos é fingir esquecimento. Fingir esquecimento.
Seguimos em direcção a Davos com a ameaça permanente da chuva e se queremos sua ausência o que mais podemos é ascender às nuvens que nos convidam ao chão. Acima das nuvens, os Alpes, por onde nos esgueiramos de novo até Itália. Incríveis tapetes de rocha e verde-vida fazem do nevoeiro o incêndio que lhes parece tolher a violência.
A viagem podia bem ter sido num comboio perdido porque o destino é uma estação onde nasce o sorriso do Morgan, o nosso eterno Maquinista.
Construiu um palco de saudade no jardim onde as velas de cada mesa se encostam ao vento que percorre as luzes penduradas nas videiras que o ornamentam.
Vieram lobos de entre as montanhas: Stefano, Daniela, Paolo, Umberto… passageiros deste maquinista que nos acompanha com o seu olhar de ferro.
Regresso esperado…
João Rui
Seguimos em direcção a Davos com a ameaça permanente da chuva e se queremos sua ausência o que mais podemos é ascender às nuvens que nos convidam ao chão. Acima das nuvens, os Alpes, por onde nos esgueiramos de novo até Itália. Incríveis tapetes de rocha e verde-vida fazem do nevoeiro o incêndio que lhes parece tolher a violência.
A viagem podia bem ter sido num comboio perdido porque o destino é uma estação onde nasce o sorriso do Morgan, o nosso eterno Maquinista.
Construiu um palco de saudade no jardim onde as velas de cada mesa se encostam ao vento que percorre as luzes penduradas nas videiras que o ornamentam.
Vieram lobos de entre as montanhas: Stefano, Daniela, Paolo, Umberto… passageiros deste maquinista que nos acompanha com o seu olhar de ferro.
Regresso esperado…
João Rui
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