abril 11, 2012

Casa [11.04.2012 Bremen – Alemanha]


Enfim chegados a Bremen, que será a nossa casa durante as próximas três semanas. É a partir daqui que partimos para todas as partes; onde viremos descansar o que sobrar do delírio das canções.
Gostava de te poder adiantar mais palavras sobre a cidade, mas a noite já roubava as formas do pouco que os olhos abarcavam nesta chegada tranquila.
João Rui

Home [11.04.2012 Bremen – Germany] At least we arrive Bremen, that will be our home for the next three weeks. ’Tis from here that we will part for everywhere. Where we will come to rest what is left of the delirium of the songs. I’d like to give you some more words on the city, but the night was already stealing the little my eyes could see in this quiet arrival. João Rui

A testemunha [10.04.2012 Nijmegen – Holanda]

Segundo ouvi dizer, aqui a chuva é uma presença constante. É como se fora um colar de pérolas partido em torno do pescoço desta bela terra – e como se lhe faltasse a destreza, as mãos não as impedem de se precipitar sobre este o corpo.
Esta noite, em torno da Távola adoptada cantámos os velhos mitos que nos transformaram os lábios. Talvez tenha transformado o coração das testemunhas. Assim o ouvi dizer ao abandonar este tugúrio na promessa do retorno.
João Rui

The Witness [10.04.2012 Nijmegen – The Netherlands] According to what I heard, here the rain is of constant presence. It’s as though as if it was a broken pearl necklace around the neck of this fair land – as if her dexterity was absent, the hands won’t stop them from falling over this body. Tonight, around this round table, we sung the old myths that transformed the lips. Maybe I have transformed the heart of the witnesses. So I heard as I was leaving this shack in the promise of return. João Rui