janeiro 17, 2012

Gràcies [16.01.2012 Barcelona – Espanha]

Será possível escolher quem à tua embarcação sobe para dela não mais sair? Se aqui repousa tudo aquilo se recorda, de igual forma aqui dorme o que não se esquece. Então somos em partes similares o que somos e o que queríamos ser. Em construção. Em permanente construção. Como esta Sagrada Família, que desde que há memória se encontra envolta desta maquinaria que constrói o sonho num bastidor público. E já tão distante do que era quando foi esboço silencioso. Que estranho mar, este que não me guarda rancor no abandono.
Encontramos Barcelona na companhia dos melhores companheiros de viagem: Dani y Elena, que conhecem as ruas como nós conhecemos as vagas da maré. E esta cidade parece ter-nos encontrado a nós… Gràcies!
João Rui
Gràcies [16.01.2012 Barcelona – Spain] Is it possible to choose whom rises to your vessel not to leave anymore? If here lays all one remembers, it’s also where all one cannot forget sleeps. So we are in an equal measure all we are and all we wanted to be. In construction. In permanent construction. Like the Sacred Family, that is wrapped with this machinery that builds the dream in a public backstage since there’s memory it. And it rests so far away from what it was when it was but a silent sketch. What strange sea is this that does not hold a grudge towards me in the abandonment. We find Barcelona in the company of the best travel companions, Dani and Elena, that know the streets as we know the tides. And this city seems to have found us… Gràcies! João Rui.