Como dois dados de faces egoístas, não conseguimos entregar uma das faces ao tapete verde da mesa de jogo. Então saltamos de cidade em cidade como se a seguinte fora redenção da anterior.
Se a manhã é de Zürich, a tarde já é de outras “paragens”. Em Bern, separamo-nos por instantes, junto à estação de comboios que me leva para Fribourg para um Showcase na Fnac. Mas pouco depois, regresso no mesmo comboio, meio amarrotado de dançar com o lobo. A paisagem, ainda mais rápida, de cadência constante, quase me adormece de regresso a Bern. Continuo sentado no metro de Hamburgo, mas a janela conta-me outra história encaixilhada numa paisagem tão distante.
Esperam-nos as masmorras do Ono em Bern, onde nos vieram ver os olhos de Moscovo noutro delírio do palco.
É de novo hora de partir? Regressamos à estrada sem tempo para descansar porque nos chamam as vozes de Barcelona. Que hora tardia.
João RuiZürich, Bern, Fribourg, Bern, Fribourg, Barcelona? – Like the two sides of a selfish dice, we cannot deliver one of the sides to the green carpet of the table. So we jump from town to town as if the following could be the redemption of the previous. If the morning is of Zürich, the afternoon is already of other sightings. In Bern, we parted briefly, near the train station that takes me to Fribourg for a Showcase at Fnac. But shortly after, I return in the same train, half crumpled from dancing with the wolf. The landscape, even faster, in a steady pace almost lets me fall asleep back to Bern. I’m still sitting on the subway in Hamburg, though the window tells me another story framed in a landscape that is so far. We’re expected in the dungeon of Ono in Bern, where the eyes of Moscow came to see us in another delirium of the stage. It is again time to go? We return to the road with no time to rest because we’re being called upon by the distant voices of Barcelona. What late hour… João Rui
Se a manhã é de Zürich, a tarde já é de outras “paragens”. Em Bern, separamo-nos por instantes, junto à estação de comboios que me leva para Fribourg para um Showcase na Fnac. Mas pouco depois, regresso no mesmo comboio, meio amarrotado de dançar com o lobo. A paisagem, ainda mais rápida, de cadência constante, quase me adormece de regresso a Bern. Continuo sentado no metro de Hamburgo, mas a janela conta-me outra história encaixilhada numa paisagem tão distante.
Esperam-nos as masmorras do Ono em Bern, onde nos vieram ver os olhos de Moscovo noutro delírio do palco.
É de novo hora de partir? Regressamos à estrada sem tempo para descansar porque nos chamam as vozes de Barcelona. Que hora tardia.
João RuiZürich, Bern, Fribourg, Bern, Fribourg, Barcelona? – Like the two sides of a selfish dice, we cannot deliver one of the sides to the green carpet of the table. So we jump from town to town as if the following could be the redemption of the previous. If the morning is of Zürich, the afternoon is already of other sightings. In Bern, we parted briefly, near the train station that takes me to Fribourg for a Showcase at Fnac. But shortly after, I return in the same train, half crumpled from dancing with the wolf. The landscape, even faster, in a steady pace almost lets me fall asleep back to Bern. I’m still sitting on the subway in Hamburg, though the window tells me another story framed in a landscape that is so far. We’re expected in the dungeon of Ono in Bern, where the eyes of Moscow came to see us in another delirium of the stage. It is again time to go? We return to the road with no time to rest because we’re being called upon by the distant voices of Barcelona. What late hour… João Rui